Acompanhar de perto o cenário atual do mercado de mobilidade é muito importante para quem está presente nesse setor.
Para quem trabalha com o aluguel de carros não pode ser diferente, já que as locadoras estão conseguindo se sobressair mesmo com as dificuldades enfrentadas.
Saber como se preparar e o que esperar do segundo semestre pode ajudar você a enfrentar o que vem por aí e a se destacar, mesmo com o Covid-19.
Pensando nisso, escrevemos um conteúdo completo sobre os resultados do setor e o impulsionamento que está sendo gerado pelos seminovos.
Continue a leitura e saiba mais!
Cenário atual das locadoras de veículos
As empresas que trabalham oferecendo o aluguel de carros continuam aguardando a vacinação completa de todos os brasileiros para engrenar em sua total recuperação.
Além disso, a retomada do turismo no país e das viagens corporativas também deve acontecer nos próximos meses, com a vacinação ganhando certa força no país.
Ainda, mesmo com o crescimento na inflação e o alto preço da gasolina e do diesel, o setor está muito confiante com relação ao segundo semestre.
Como representantes do setor na bolsa, Localiza, Movida e Unidas desde julho de 2020 até o momento, tiveram crescimento nas ações nessa ordem 47,9%, 34,8% e 57,4%.
Por fim, com a falta de material para as montadoras de veículos, o preço dos mesmos subiu, e em contrapartida, isso tem impulsionado a venda dos veículos usados.
O que esperar do setor para o segundo semestre?
Baseado na mudança do comportamento do consumidor, um impulsionamento do setor pode acontecer já no segundo semestre.
Vemos que muitos jovens que antes sonhavam em ter um veículo próprio, hoje já consideram outras opções de mobilidade.
Como grande destaque, podemos mencionar a locação temporária de veículos oferecida pelas locadoras.
A popularidade dos aplicativos de carona também contribuíram para que as locadoras ganhassem destaque e ajudaram a transformar o perfil dos possíveis compradores.
Hoje grande parte dos motoristas aluga os automóveis, principalmente com os juros altos dos financiamentos e os altos custos com a manutenção.
Expectativa para os seminovos
De acordo com as expectativas da Ágora Investimentos, o setor de seminovos vai impulsionar os lucros das locadoras, compensando os impactos do Covid-19.
Ainda, a mesma concorda que essa surpresa deve acontecer através da Movida, e projeta receita líquida de R$1,2 bilhão, Ebitda de R$345 milhões e lucro de R$142 milhões.
Já para a Localiza, a corretora considera receita líquida de R$2,6 bilhões, além de um crescimento anual de 76% do Ebitda, para R$765 milhões, e lucro líquido de R$424 milhões.
Enquanto a Unidas deve reportar receita líquida de R$1,5 bilhão, Ebitda de R$527 milhões e lucro líquido de R$203 milhões.
Ainda, o grande desempenho na gestão de frotas e seminovos pode compensar os resultados abaixo do esperado no Rent a Car.
Até o momento, a margem Ebitda esperada para seminovos é de 17,4%, enquanto a frota deve atingir 168,6 mil carros.
Quais são as recomendações para esse cenário?
A Ágora Investimentos continua com a recomendação de compra para a Localiza e Unidas, mas passou os preços-alvo das ações para R$86 e R$38 (de R$90 e R$39).
Isso reflete na redução de 30% na potencial sinergia advinda da fusão, de acordo com a probabilidade de restrições pelo Cade.
Já para a Movida, a recomendação de compra foi mantida e o preço-alvo por ação é de R$32.
O destaque do Grupo Vamos para o segundo semestre
A Ágora também acredita que além da Movida, o Grupo Vamos também será um dos grandes destaques da safra de balanços do próximo trimestre.
Além de reportar resultados sólidos, que são impulsionados por contratos adicionais de aluguel a longo prazo.
Ainda, a corretora projeta para a companhia a receita líquida de R$581 milhões, Ebitda de R$233 milhões e lucro líquido de R$96 milhões.
Por fim, a Ágora reforça a indicação de compra do papel, de preço-alvo de R$73.
Agora você está mais informado e preparado para o mercado no segundo semestre deste ano.
Mesmo com a pandemia, o setor de aluguel de carros tem se destacado com o surgimento de novos serviços e com a mudança de comportamento do brasileiro.
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